O que é fitness, A definição mais completa da internet
Antes de qualquer coisa, o que é afinal de contas Fitness?
Infelizmente houve uma distorção do termo pela indústria Fitness (academias, lojas de suplementos, influencers…)
Mas hoje, esclarecerei no melhor que meus pontos em carisma e comunicação (equivalente à um abacaxi) permitirem, o que significa ser Fit.
Confira!
Embora ser Fit pareça algo bobo e que a qualquer momento podemos decidir ficar em forma (afinal se tantos Terra planistas conseguem), não é tão simples assim, se quisermos que nosso corpo e mente sejam saudáveis, de verdade, e funcionem com eficiência em nossas atividades do dia a dia, temos que entender o assunto com um pouco mais de profundidade.
Vamos explorar diferentes dimensões do conceito de Fitness para que possamos tomar as decisões relacionadas à nossa saúde de forma consciente.
#Boa-Saúde
#Bem-estar ou Qualidade de Vida
#Boa Forma
#Alta Performance
Fitness começa com boa saúde, evolui para bem-estar e qualidade de vida, leva a boa forma e os mais comprometidos chegam a alta performance.
Não é possível atingir o bem-estar sem boa saúde, nem boa forma sem bem-estar. Cada um é pré-requisito para o seguinte, pelo menos para quem deseja ganhos que se sustentem a longo prazo.
Sim, a ordem dos fatores importa.
Temos então:
Boa saúde com os fundamentos sobre os quais pode ser construído o bem-estar.
Bem-estar por sua vez nos gera paz, prazer e alegria o que faz com que a vida não seja apenas sobreviver.
Boa forma nos garante uma boa aparência e capacidade de realizar atividades do dia.
Alta performance faz com que sejamos o mais eficientes possível em determinada atividade (não, não se resume a esportes).
Boa Saúde
Alta performance, boa forma, qualidade de vida, bem-estar, leveis inalcançáveis sem antes boa saúde.
Ninguém melhor que um médico para cuidar de sua doença. Ninguém melhor que você para cuidar de sua saúde. A responsabilidade pela própria saúde é de cada um de nós. Mas existem condições fora de nosso controle.
Encontros aleatórios.
Acidentes. Violência. Epidemias.
Não podemos fazer muito além do básico para impedi-los, como não exceder o limite de velocidade ao dirigir, não frequentar regiões violentas e evitar aglomeração de pessoas em períodos de alto contágio. Podemos apenas minimizar nossa exposição aos riscos.
Outros encontros que nos põe em perigo são genéticos, não podemos escolher, pelo menos não ainda, nossos genes.
Essa primeira categoria de encontros está dentro do círculo de coisas que nos preocupam. Pré ocupam. Ou seja, se focarmos de mais nela, gastamos energia sem ocupação real, pois não temos capacidade de ação.
Mas nem tudo está fora de nosso controle.
Existem encontros que podemos evitar. Muitas vezes com habilidades simples e pequenas rotinas diárias.
Hipertensão arterial, Diabetes, Cânceres e Doenças Respiratórias Crônicas. Sabia que elas são responsáveis por 7 em cada 10 mortes no Brasil?
Inimigos extremamente letais, que estão emboscando a maior parte de nossa população.
Não acredite em mim, veja com seus próprios olhos:
Esse artigo dámais detalhes sobre o assunto:
A WHO (Organização Mundial da Saúde) mostra que isso não é novidade nenhuma:
Os inimigos mais letais do mundo moderno podem ser evitados, sem precisarmos contar com a sorte nos dados, milagres ou a competência de poder público. (Claro que tudo isso ajuda, mas menos do que imaginamos)
Pois é! Seria uma boa notícia se não fosse trágico.
Existem duas categorias de vilões que colocam nossa saúde em risco, uma categoria sobre a qual temos pouco ou nenhum controle, responsável por 30% desse risco. Outra categoria sobre a qual temos muito controle e grande influência, responsável por 70% desse risco.
Assim como não podemos influenciar o clima ou o passado, não podemos mudar nossa genética ou como indivíduos ser imunes a todas infecções. Dedicar nosso tempo e atenção a essa categoria não é nosso melhor investimento. Primeiro por sermos incapazes de interferir, segundo por termos um problema muito maior gritando por atenção.
Fumar, beber de mais, se movimentar de menos, comer mal.
São hábitos e comportamentos que estão sob nosso controle. São fatores de risco que nos deixam mais vulneráveis. Aqui é onde devemos focar nossas energias, em nos tornamos cada vez menos frágeis.
Somos nós quem temos a responsabilidade sobre nossa saúde. Responsabilidade, habilidade de responder.
Temos habilidade de parar de fumar, somos capazes de reduzir a bebida, podemos nos movimentar mais e somos livres, pelo menos ainda, para escolher o que comemos.
Ninguém pode fazer isso por você, um médico não pode parar de fumar por você, o Presidente não pode se exercitar por você, o Papa não pode comer melhor por você.
Só você pode mudar seus hábitos e comportamentos.
Assuma a responsabilidade por sua saúde. Você é capaz.
Esta é a primeira e mais importante fase.
Assumir a responsabilidade.
Sem isso o resto não existe.
“Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.” Stephen Covey.
Nesta primeira etapa precisaremos aprender quais são as variáveis que temos influência e como podemos manipulá-las a nosso favor. E aumentar nossa energia para que possamos usá-las sem nos esgotar.
Aceitar que não podemos controlar tudo, nem evitar todos acidentes, mantendo assim uma mente tranquila, sabendo que estamos fazendo o melhor investimento possível de nosso tempo, naquilo que está ao nosso alcance.
Colocando os dados a nosso favor, sempre nos preparando para evitar o pior e trabalhando para conquistar o melhor.
Construir hábitos saudáveis deve ser o foco nesse estágio.
Mas construir hábitos saudáveis e superar hábitos nocivos não é fácil.
Na verdade é a parte mais difícil. Poucos conseguem mudar de forma permanente seus hábitos.
Mas como ponto de partida, os hábitos que devemos dominar, usando como referência a Organização Mundial da Saúde, são os seguintes:
1. Fazer check-ups Regulares: Detectando problemas em seus estágios iniciais.
2. Moderar o consumo de Álcool: Beber muito ou com muita frequência, aumenta o seu risco imediato de lesão, acidentes de trânsito e violência, assim como causa danos a longo prazo como danos ao fígado, câncer e complicações cardíacas.
3. Parar de Fumar: O Tabaco causa câncer, doenças pulmonares, doenças cardíacas e AVC, mata mais de 7 milhões de pessoas todos os anos.
4. Ter uma dieta saudável: Tente comer mais frutas, vegetais, legumes, nozes e grãos integrais. Limite a ingestão de sal a menos de uma colher de chá por dia, minimize o consumo de açúcar e não abuse de qualquer gordura. Coma o máximo de alimentos naturais e o mínimo de produtos industrializados.
5. Atividade Física: Fazer pelo menos 2,5 horas por semana de atividade física moderada. Atividade física ajuda a manter um peso saudável, reduz os riscos de doenças cardíacas, AVC, diabetes e câncer e ajuda a combater a depressão também!
https://www.who.int/behealthy/physical-activity
Isso não parece fácil né?
É, se fosse fácil aqueles gráficos seriam diferentes, mas criei uma ferramenta que gamifica o processo, deixando fácil identificar nossos pontos fracos e acompanhar progresso.
Criei um RPG, um jogo que ajuda a transformar tarefas monótonas e sem graça em aventuras. Você pode baixar sua ficha de personagem grátis.
Bem-estar e Qualidade de Vida
Boa saúde é o primeiro passo, mas só boa saúde não basta, queremos viver bem e ter qualidade de vida.
Mas você sabe o que significa qualidade de vida?
Popularmente é usado como uma expressão que significa algo como super bem estar. Seja bem estar físico, emocional, espiritual ou social.
Quando falamos em qualidade de vida podemos olhar 2 aspectos principais para se levar em consideração. Percepção objetiva e percepção subjetiva.
Percepção objetiva da qualidade de vida
Renda, acesso a serviços de saúde, saneamento, acesso a alimentos e água limpa, moradia, emprego digno, enfim tudo que se diz respeito às necessidades de sobrevivência.
Qualidade de vida baseada em fatores objetivos é o começo, ninguém pode viver bem sem ter garantida suas necessidades básicas relativas a sobrevivência.
Aqui já demos um passo a mais em direção ao bem-estar, considerando alguns fatores objetivos adicionais à boa saúde.
Percepção subjetiva
Uma nova camada de complexidade é adicionada à equação.
Uma vez que cuidamos de nossa saúde e iniciamos nossas aventuras em busca de desenvolvimento, devemos equilibrar outros aspectos de nossas vidas.
A percepção subjetiva leva em consideração nossos sonhos, ambições e expectativas. Nosso propósito.
Muito provável que seus objetivos sejam diferentes dos meus, ou nossos amigos, ou nossos pais, isso é particular e individual. Podemos e devemos escolher que batalhas iremos lutar.
Embora em última instância e a um nível maior de profundidade se trate de algo individual, existem alguns fatores gerais que se enquadram num meio termo, não objetivos, mas que a maioria de nós desejamos.
Martin e Stockler (1998), trazem um pouco de luz ao tema, ao dizerem que quanto menor a distância entre suas expectativas e sua realidade melhor será sua qualidade de vida.
Um cenário ideal seria aquele onde você possui, ou conquistou tudo o que já desejou e teve todas suas expectativas atendidas.
O departamento de saúde mental da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL Group), traz a definição de percepção de cada um, da própria vida no contexto cultural. Seu sistema de valores em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.
Em última instância o quanto cada um de nós está satisfeito em modos gerais com nossa própria vida, usando como base valores não materiais como, amor, prazer, felicidade e realização.
O que cada um de nós considera felicidade, sucesso e realização sem sombra de dúvidas é diferente.
Cada um tem um conjunto de valores únicos, cada um teve uma série de oportunidades diferentes, cada um viveu e vive em uma realidade ambiental, social e familiar diferente. Esse nosso contexto de vida, essa carga cultural que cada pessoa carrega é refletida em nossas ações diárias e nossos hábitos cotidianos, criando nossos estilos de vida.
Aspectos subjetivos são difíceis de mensurar e avaliar. Não existe uma unidade de medida para tal, não se mede bem-estar em moedas, em anos ou em metros.
O WHOQOL Group, em parceria com mais 15 centros de pesquisa internacionais desenvolveram uma ferramenta de pesquisa com intuito de se ter uma medida de qualidade de vida com base em percepção subjetiva, chamada WHOQOL-100.
O WHOQOL-100 leva em consideração 6 domínios:
Físico: Dor e desconforto; Níveis de Energia; Sono e Descanso;
Psicológico: Emoções Positivas; Memória, Capacidade de Aprendizado e Concentração; Auto-Estima; Emoções Positivas;
Nível de Dependência: Mobilidade; Atividades do dia-a-dia; Dependência de remédios ou tratamentos; Produtividade;
Relações Sociais: Relacionamentos pessoais; Sentimento de solidão; Apoio Social; Atividade Sexual;
Ambiente: Segurança Física; Ambiente Doméstico; Recursos Financeiros; Acesso a Saúde; Acesso a Informação e Conhecimento; Oportunidades de recreação e Atividades de Lazer; Poluição, barulho, trânsito e clima ambiental; Acesso a meios de transporte;
Aspectos espirituais/religião/ crenças pessoais.
Cada domínio possui uma ação sinergética com os outros domínios, elevar um trás benefícios colaterais em outros, enquanto, negligenciar algum trás malefícios colaterais aos demais.
O maior benefício é colhido quando se chega próximo ao equilíbrio entre atributos, logo não é inteligente focar todas as energias em apenas um ou dois domínios, aqueles que acabarem negligenciados te puxarão para baixo.
Percepção Objetiva + Percepção Subjetiva = Qualidade de Vida
Existe uma relação muito estreita entre os elementos objetivos e subjetivos.
E nenhuma constatação sobre qualidade vida ou bem-estar pode ser feita de maneira correta levando-se em conta apenas uma das perspectivas.
Existe um modelo de análise combinada chamado Sistema de bem estar da Escandinávia, baseado em três verbos básicos à vida humana: ter, amar e ser.
O verbo ter trata de condições materiais necessárias a sobrevivência fora da miséria. Emprego, moradia, saúde, educação, alimentação e saneamento.
O verbo amar trata de necessidades sociais e relações interpessoais.
O verbo ser trata da necessidade de crescimento pessoal, harmonia com a natureza, relação com a sociedade, tempo de lazer, oportunidades profissionais e atividades lúdicas.
Quanto melhor o equilíbrio entre: ter, amar e ser, maior a qualidade de vida.
Boa Forma
Muitos músculos, pouca gordura, ser forte, ter a cintura fina. Cada um tem um conceito diferente a respeito que é “boa forma”.
Vamos “geekar” e entender melhor do que se trata, e quem sabe, até mesmo criarmos nossa própria definição de boa forma, já que é subjetivo. Por quê não?
Primeiro, o que é bom ou boa?
O dicionário da língua portuguesa diz que bom é aquilo que tem as qualidades esperadas ou exigidas. Que desempenha bem seu papel ou sua função. Que está bem feito ou concebido. Ou ainda que tem alta qualidade.
E do que se trata forma?
Recorrendo mais uma vez ao dicionário encontramos que forma é a configuração exterior dos corpos materiais (seres e coisas). Aparência física de uma pessoa.
Boa forma então diz respeito a ter corpo que cumpre bem sua função. E que tem seu exterior e sua aparência dentro do esperado.
Mas qual a função do corpo?
E qual sua aparência esperada?
A resposta é depende e depende de novo.
A função do corpo de um levantador de pesos olímpico é levantar pesos. Quanto maior a carga que for capaz de tirar do chão e levantar acima da cabeça, mais em boa forma ele estará.
Em tempos antigos o corpo dos camponeses eram suas ferramentas de produção de alimento, logo quanto mais alimentos conseguissem produzir, mais em boa forma estaria seu corpos.
Mesmo em tempos atuais, cada indivíduo usa o corpo para um propósito diferente, uns usam para esportes, outros para exibição, outros apenas para se sentar em frente ao computador. Se ele cumprir bem a função que lhe esperada podemos dizer que está em boa forma.
“Mas e o tanquinho?”
Você tem duas opções, agradar a você mesmo ou agradar os outros.
Se seu objetivo for agradar os outros e atender os padrões de beleza vendidos pela mídia e pela sociedade, você pergunta a eles o que lhes agrada. Não é necessário nem perguntar na verdade, basta ligar a TV (Youtube, Netflix, enfim..) e ver o padrão de beleza vendido em comerciais e pelos personagens principais de séries adolescentes (como formamos muito de nossa personalidade nessa idade, alguns traços permanecem mesmo em idade adulta)
Agora se seu objetivo for agradar a você mesmo, você deve se fazer essa pergunta.
Se olhe no espelho e seja sincero consigo mesmo se você está satisfeito com a aparência de seu corpo, se não estiver, se pergunte o por que.
Mas muito cuidado, para não acabar confundindo sua opinião com a da mídia.
Seja realista consigo mesmo, com quanto tempo deseja dedicar à esculpir seu corpo, que sacrifícios está disposto a fazer, pois tudo tem um preço. E modelos, atletas e atores de nossos programas de tv (ou canais de youtube) dedicam a vida ao cultivo do corpo, esse é o seu trabalho.
Essa resposta cabe então a você.
Quais funções quer que seu corpo seja capaz de cumprir?
Quer levantar pesos, correr mais rápido, ser capaz de trabalhar o dia todo sem sentir dor nas costas?
Quer ter mais energia e disposição?
Quem você quer agradar com sua aparência física? Essa pessoa valoriza o que?
A sua boa forma afinal de contas, tem a ver com como você se vê. Não necessariamente no espelho, mas em todo seu contexto de vida.
O que é boa forma para um atleta de 25 anos? Para uma estudante de 18? Um avô de 110?
O que é boa forma para você?
Alta Performance
Qual a função de um maratonista?
Um maratonista precisar percorrer grandes distâncias. Sua habilidade física é corrida.
E um batedor de alta performance?
É aquele que percorre a maior distância no menor tempo possível. As corridas de rua e maratonas estão aí para medir e comparar a performance de corredores.
Você, qual sua função?
Suas obrigações, tarefas, que papeis cumpre, ou gostaria de cumprir?
Todos nós assumimos diferentes papeis em nossas vidas. Somos filhos, irmãos, amigos, estudantes, profissionais. Cada papel possui um conjunto de tarefas, obrigações e habilidades necessárias para que seja desempenhado de forma satisfatória.
Alta performance pode ser aplicada a todas atividades que desempenhamos. Podemos ser um atleta de alta performance, ou um estudante de alta performance, ou ainda um profissional de alta performance.
Basta determinar quais são os resultados buscados em cada atividade e atingi-los da melhor maneira possível.
Se o resultado esperado for velocidade, devemos ir o mais rápido, se o objetivo for precisão devemos ser milimétricos, se a meta for intelectual, informação e conhecimento será o alvo.
Todos temos um potencial, um limite que pode ser atingido.
Alta performance é explorar o máximo desse potencial, chegar o mais próximo possível do limite.
Mas qualquer sistema operado em seu limite corre riscos. Não é viável sustentar alta performance em muitos aspectos por um período muito longo. O sistema quebra.
Um carro não anda em sua velocidade máxima o tempo todo, ele vai superaquecer, as peças se desgastarão mais rápido e o esforço exigido será muito grande. Se não for devidamente preparado nem alcançará sua velocidade máxima. E mesmo quando o piloto respeita seus limites e os engenheiros o constroem adequadamente, ainda são necessárias paradas para manutenção.
Não somos máquinas, somo ainda mais complexos. Devemos seguir os mesmos preceitos de preparação, respeito dos limites e manutenção. Mas não devemos nos limitar a eles.
Nossos limites podem ser expandidos. Podemos aumentar posso potencial por meio de estudos, treinamento e preparação.
Que atividade deseja desempenhar com mais eficiência? Quer ser mais eficaz em alguma área específica?
Sabe como aumentar seu potencial, ganhar experiência e aprender novas habilidades?
Quão próximo dos seus limites quer operar? Por quanto tempo é viável sustentar esse esforço?
Operar muito abaixo dos limites é um desperdício de potencial. E quanto mais se aproxima dos próprios limites maior o risco e vulnerabilidade da situação.
Alta performance é desejada, mas não por todos e nem o tempo todo.
Se você a deseja se planeje, se prepare, expanda seu potencial e altere com momentos de recuperação. Se você não a deseja, tudo bem, só tente não desistir de melhor em níveis muito baixos, seria um desperdício de potencial.
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